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Reagan x Trump: Do Comércio Livre às Tarifas de 2025

 

Uma análise histórica e atual sobre duas visões econômicas opostas e o que você pode fazer para proteger seus investimentos.

 

Publicado em 05/04/2025

 

Introdução

Em 25 de abril de 1987, Ronald Reagan subiu ao rádio para defender o comércio livre e justo, pintando os EUA como líderes de um mundo globalizado e aberto. Quase quatro décadas depois, em 2 de abril de 2025, Donald Trump anunciou tarifas que mudam o jogo: 10% sobre todas as importações a partir de hoje (5/4), indo a 34% para a China e 50% para o Vietnã a partir de 9/4. De portas abertas a barreiras altos, o contraste não poderia ser maior. Como consultor de investimentos, além dos riscos, vejo também oportunidades nesse choque de visões. Vamos analisar o que Reagan disse, o que Trump está fazendo e como isso afeta seu portfólio.

 

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Tabelas - Cortesia de Trump -Truth Social

 

 

Reagan e o Sonho do Comércio Livre

 

No discurso de 1987, Reagan foi claro: “O comércio livre é o caminho para a prosperidade global.” Ele criticou tarifas protecionistas de outros países, mas defendeu negociações para derrubar barreiras, não para criá-las. Para Reagan, os EUA deveriam liderar um sistema aberto, onde bens e ideias fluíssem livremente. Era uma visão otimista, alinhada ao pós-guerra e ao crescimento econômico dos anos 80.

 

Trump e as Tarifas de 2025: Um Novo Protecionismo

 

Agora, em 2025, Trump vira esse roteiro de cabeça para baixo. Sob o pretexto de uma “emergência econômica” via IEEPA, ele lançou tarifas amplas: 10% em todas as importações agora, chegando a mais de 50% a depender do país, em poucos dias. O objetivo? Reduzir o déficit comercial (US$ 1 trilhão em 2024) e trazer a manufatura de volta aos EUA. Mas economistas alertam: isso pode custar caro, com inflação subindo e crescimento encolhendo.

 

Globalização x Isolacionismo

 

  • Reagan: Apostava na globalização para crescimento. Menos barreiras, mais mercados, mais riqueza.
  • Trump: Vê o isolacionismo como força. Tarifas para proteger empregos americanos, mesmo que signifiquem preços mais altos e tensões globais.
    O contraste é um alerta para investidores. Onde Reagan abriu portas, Trump ergue barreiras – e o mercado reagiu mal: S&P 500 caiu 9,08% e NASDAQ despencou 10,02% na semana que terminou em 04 de abril de 2025.

 

Impactos no Mercado e nas Carteiras

 

As tarifas de Trump trazem riscos claros:

  • Custos maiores: Famílias americanas podem ter custos elevados em US$1.000 por ano, segundo a Tax Foundation.
  • Retaliação global: China já impôs 34% sobre bens dos EUA, Canadá 25%, e a UE prepara resposta.
  • Pressão setorial: Tecnologia e varejo, dependentes de importações, sofrem; manufatura local pode ganhar.

 

 

Reagan queria um mundo conectado; Trump parece querer a América em liderança isolada. Ambas as visões moldaram épocas – mas, em 2025, o protecionismo de Trump exige resiliência. Ajustar sua carteira agora pode ser a diferença entre ficar protegido ou ser levado pela correnteza.

 


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